Amigos! Chegamos de Guidoval na segunda de madrugada, trazendo alguns cães em situação de risco resgatados em Guidoval. Agora preciso de ajuda para conseguir albergues temporários para esta turma. Vieram: uma cadela com sete filhotes de cerca de dez dias de vida, resgatados sob os escombros de uma casa na periferia da cidade. Ela e seus bêbês estão provisoramente na Clínica São Francisco. Preciso de um lugar para ela, pois o ambiente de clínica não é recomendado para filhotes. Cinco filhotes de dois e três meses de vida que foram recebidos na Vet Mais na rua Salinas, em parceria com a Cãopartilhe que estará responsável pelo processo de adoção da turminha. Estes também precisam de um lar temporário devido ao risco de contágio. E uma cadela com TVT (Tumor venéreo transmissível) que foi internada para tratamento na Clínica de Urgência na Floresta. Futuramente também precisará de um lar. Alguém pode ajudar? É urgente!!!
Este Blog foi criado (valeu Shirley) para ajudar na doação de animais abandonados que precisam de um lar permanente e divulgar as ações do ativista Franklin Oliveira e outros defensores dos animais. Acreditamos acima de tudo que compartilhando ações, salvaremos muitas vidas. Afinal todos que defendem os animais são Assis.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Final de semana de surpresas e muito trabalho em Guidoval!!!
Chegamos sábado em Uba ás 09:00, e depois de pegar o dr. Roberto no Hotel Ubaense, fizemos algumas compras de lanche e partimos para Guidoval. Ás 10:00 hs iniciamos os atendimentos com uma pequena fila esperando. Logo no início da tarde chegou Moema e seu marido Armando com ração enviada pela WSPA. O casal ficou pouco tempo, por questões de trabalho, e logo regressaram para BH. Graças a ajuda dos dois ficamos com um bom suprimento de ração. Após dar assistência aos animais da comunidade, à tarde tivemos notícias de que em Além Paraíba o pessoal da Bichos Gerais estava apertado com muitos atendimentos. Deixamos no posto a doutora Shara e Carlos, e assim eu, Edson e dr. Roberto partimos para Além Paraíba. Porém, quando chegamos a situação já estava normalizada. Preferimos então voltar para Guidoval. Para mapear a situação na zona rural. Decidimos voltar pela estrada de terra, cujo acesso é mais longo e estava interditado. No caminho encontramos muita destruição e cães vagando na estrada. Já era noite e após pegar a dra Shara e o Carlos em nossa base, voltamos à Uba para o descanço. Domingo saímos do Hotel às 09:00 e voltamos à Guidoval. Como decidido anteriormente após deixar no psto de atendimento um aviso para que se houvesse alguma emergência, estaríamos no celular, partimos à pé para a Zona Rural de Guidoval, onde haváimos passado na noite anterior. No caminho fomos nos deparando um situações emergênciais, como uma cadela que foi deixada para trás pelo dono que teve a casa interditada. Ela está com catarata nos olhos. Um porco amarrado em um lote á própria sorte, sem água ou comida e um grande ferimento em seu pescoço. Ao lado soubemos de um cão abandonado na lage de um barraco, e o resgatamos. Alimentamos e oferecemos água a todos eles, assim como o dr. Roberto medcou o porco. Continuamos o caminho na entrada da zona rural e fomos avisados de uma cadela abandonado sob os escombros do que antes era uma casa. Um garoto muito solícito ofereveu-se para ajudar. O Claudinei, que nos acompanhou por nossa passagem na zona rural. Havia parido alí sete filhotes. Um deles estava com bicheiras nos pezinhos. A doutora Shara prestou-lhe os primeiros atendimentos. Recolhemos todos junto com a mãezinha. Doutor Roberto e o Edson retornaram para a nossa base a fim de deixá-los lá em segurança, pois seguimos à pé pela estrada de terra. No percurso conseguimos carona até o vilarejo na zona rural onde vários animais estavam por lá próximos ao que antes eram barracos de suas "familias". Distribuímos ração, vermifugamos e continuamos nossa caminhada. Encontramos três cães em cima de entulhos das casas que com certeza eram a moradia de seus "donos". Foram deixados para trás pelas famílias que lá moravam. Felizmente um dos vizinhos que ainda continuava lá, vem tratando ainda que precariamente de todos eles. Recolhemos uma das cadelas com TVT e a levamos conosco. Conseguimos carona numa caminhonete e voltamos na nossa base chegando por volta das 20:00. Carregamos o carro para voltar o quanto antes para BH. Trouxemos na bagagem, a alegria de termos sido úteis mais uma vez...
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Dois grupos partem amanhã para áreas atingidas pelas enchentes...
Amigos! Amanhã partiremos em duas equipes novamente para os locais atingidos pelas enchentes em Minas. Um grupo coordenado pelo G1 - NFDA - Núcleo Fauna de Defesa Animal composto por: Edson, Carlos, Anelise, drª Sara e eu, e outro coordenado pela G2 - Bichos Gerais composto por: Drª Liliane, Drª Maristela, Fábio, Paulo e um fotógrafo da WSPA.
Abaixo os relatos da nossa amiga Joyce (Postado no Face book) sobre os trabalhos na base de atendimento em Guidoval:
"Desde ontem os animais estao sendo variados, cavalos, eguas, galos, coelhos, ramister, jabuti, tudo esta sendo atendido com muito carinho e atenção, todos os clientes e donos saem felizes e contentes com o bom atdimento do Dr. Roberto Stevenson junto a ONG WSPA e o voluntario Franklin Oliveira e agora com mais a ajuda da Dra carismatica Carolina Barcellos que esta conhecendo nossa cidade e seus animais com a ajuda de todos nos, voluntarios, cidadaos, ONG e Dr Roberto que é show demais!!!! obrigada a todos e aos cidadaos que vem com confiança e carinho aos seus animais!"
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
O resgate de 400 bichos - Matéria no jornal Estado de Minas - 19/01/2012
Expedição de voluntários percorre cidades assoladas pela chuva para resgatar animais
Socorro para cães, gatos, cavalos e outros animais que sobreviveram às enchentes ou se perderam dos donos
Pedro Ferreira -
Publicação: 19/01/2012 06:00 Atualização: 19/01/2012 06:55
Parte dos animais recolhidos andava desorientada em meio aos destroços e estava doente e desnutrida
Como na narrativa bíblica da arca de Noé, em que Deus manda construir uma embarcação para salvar do dilúvio um casal de cada espécie animal, a organização não governamental Núcleo Fauna de Defesa Animal (NFDA), com sede em Belo Horizonte, socorreu mais de 400 cães, gatos, cavalos e outros bichos, que se perderam depois de sobreviver às enchentes de Minas. Muitos foram resgatados doentes e desnutridos.
Bichos também foram resgatados em Brumadinho e Mário Campos, na Grande BH. Amanhã, os voluntários vão se dividir em dois grupos e um deles, coordenado pelo Núcleo Fauna de Defesa dos Animais, vai percorrer Guidoval, Dona Euzébia, Além Paraíba, Rio Pomba, Tocantins, Paiva, Visconde do Rio Branco, Ubá e municípios vizinhos.
O segundo grupo, coordenado pela Associação Bicho Gerais, vai para Itabirito, Cachoeira do Campo, Ponte Nova, Teixeiras, Viçosa, Coimbra, São Geraldo, Carandaí e Santa Bárbara. “Estamos fazendo uma campanha para incentivar o apadrinhamento desses animais pelas clínicas veterinárias e também a adoção. Qualquer pessoa pode adotar”, disse Franklin, que diariamente tem inserido fotos dos animais no blog franklineumassis.blogspot.com..
Feridos
Muitos animais perdidos foram recuperados em áreas rurais e os integrantes da expedição ainda tentam localizar os donos. “Alguns são de comunidades carentes e a gente percebe o apego das pessoas aos bichos que voltaram depois das enchentes. A gente fica com pena dos animais. Eles ficam vagando debaixo de chuva, molhados. No primeiro dia, recolhemos um cão com a pata ferida e conseguimos interná-lo numa clínica de Ubá”, disse Franklin.
Caravanas de voluntários vão fazer, a partir de amanhã, mais viagens às cidades atingidas para estimular as adoções
Como muitas prefeituras não têm condições de abrigar cães e gatos, os animais adultos são tratados, alimentados e devolvido às ruas. “Temos um cronograma de ação. Em três semanas, a gente pretender retornar às cidades e castrar os animais como forma de impedir a procriação desordenada”, disse Franklin. Ele conta com o apoio da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), com sede em Londres e escritórios na Costa Rica e no Rio de Janeiro, que custeou as primeiras ações emergenciais aos animais, além de organizar um plano logístico.
Mas o trabalho ainda não acabou e Franklin convoca voluntários, inclusive nas cidades visitadas, para reforçar os atendimentos. “O importante é valorizar a vida em todos os sentidos. Quando tratamos de um animal de uma pessoa carente, percebemos o quanto o cão ou o gato de estimação é importante, mesmo diante de tanta desolação. Os animais são tão importantes para as pessoas que um morador morreu afogado tentando salvar o seu cão”, disse Franklin.
Barraginha
O servidor público Franklin Oliveira conta que a sua luta pela defesa dos animais não é de hoje. “Foi há 30 anos”, disse, lembrando que resgatou animais vítimas da tragédia da Vila Barraginha, na Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH. “Na época, pertencia a outra ONG e montamos um posto de recolhimento de animais”, explicou. Em 1992, houve um deslizamento de terra na Barraginha, que soterrou mais de 150 barracos, matando 37 pessoas, ferindo centenas e deixando 1,7 mil desabrigados.
A vila foi formada em um terreno doado à Prefeitura de Contagem pela Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais. O local apresentava risco geológico, por ser o terreno à base de argila e um antigo depósito de lixo.
Pedro Ferreira -
Publicação: 19/01/2012 06:00 Atualização: 19/01/2012 06:55
Parte dos animais recolhidos andava desorientada em meio aos destroços e estava doente e desnutrida
Como na narrativa bíblica da arca de Noé, em que Deus manda construir uma embarcação para salvar do dilúvio um casal de cada espécie animal, a organização não governamental Núcleo Fauna de Defesa Animal (NFDA), com sede em Belo Horizonte, socorreu mais de 400 cães, gatos, cavalos e outros bichos, que se perderam depois de sobreviver às enchentes de Minas. Muitos foram resgatados doentes e desnutridos.
A expedição, formada por nove pessoas, entre elas dois veterinários da Costa Rica, já visitou por três vezes 19 cidades castigadas pelas chuvas nas regiões Central, Zona da Mata, Campo das Vertentes e Metropolitana de BH. Depois de recolhidos, os animais são alimentados, examinados, cadastrados, vacinados e medicados e, quando necessário, passam por pequenas cirurgias. Os bichos adultos são abrigados pelas prefeituras e os filhotes levados para clínicas parceiras da capital, para adoção. Esse é, por exemplo, o caso de Gasparzinho, um cão com pouco mais de dois meses, resgatado acorrentado debaixo de chuva em BH. Um vira-lata foi batizado de Guidoval, por ter sido salvo da enchente na cidade mais castigada da Zona da Mata.
Ilhados
O coordenador da NFDA, o funcionário público Franklin Oliveira, de 43 anos, conta que na sexta-feira a expedição retornou a Guidoval e passou por Ponte Nova, Viçosa, Barbacena e Visconde do Rio Branco. “Cães e gatos ficaram ilhados em Guidoval e foi preciso um barco para salvá-los”, disse. Na semana passada, os expedicionários montaram uma tenda em frente à casa de uma voluntária em Guidoval, como base de atendimento. O trabalho deles foi anunciado durante missa na igreja católica da cidade e um carro de som também convocou a população para exames e vacinação dos animais de estimação.
Bichos também foram resgatados em Brumadinho e Mário Campos, na Grande BH. Amanhã, os voluntários vão se dividir em dois grupos e um deles, coordenado pelo Núcleo Fauna de Defesa dos Animais, vai percorrer Guidoval, Dona Euzébia, Além Paraíba, Rio Pomba, Tocantins, Paiva, Visconde do Rio Branco, Ubá e municípios vizinhos.
O segundo grupo, coordenado pela Associação Bicho Gerais, vai para Itabirito, Cachoeira do Campo, Ponte Nova, Teixeiras, Viçosa, Coimbra, São Geraldo, Carandaí e Santa Bárbara. “Estamos fazendo uma campanha para incentivar o apadrinhamento desses animais pelas clínicas veterinárias e também a adoção. Qualquer pessoa pode adotar”, disse Franklin, que diariamente tem inserido fotos dos animais no blog franklineumassis.blogspot.com..
Feridos
Muitos animais perdidos foram recuperados em áreas rurais e os integrantes da expedição ainda tentam localizar os donos. “Alguns são de comunidades carentes e a gente percebe o apego das pessoas aos bichos que voltaram depois das enchentes. A gente fica com pena dos animais. Eles ficam vagando debaixo de chuva, molhados. No primeiro dia, recolhemos um cão com a pata ferida e conseguimos interná-lo numa clínica de Ubá”, disse Franklin.
Caravanas de voluntários vão fazer, a partir de amanhã, mais viagens às cidades atingidas para estimular as adoções
Como muitas prefeituras não têm condições de abrigar cães e gatos, os animais adultos são tratados, alimentados e devolvido às ruas. “Temos um cronograma de ação. Em três semanas, a gente pretender retornar às cidades e castrar os animais como forma de impedir a procriação desordenada”, disse Franklin. Ele conta com o apoio da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), com sede em Londres e escritórios na Costa Rica e no Rio de Janeiro, que custeou as primeiras ações emergenciais aos animais, além de organizar um plano logístico.
Mas o trabalho ainda não acabou e Franklin convoca voluntários, inclusive nas cidades visitadas, para reforçar os atendimentos. “O importante é valorizar a vida em todos os sentidos. Quando tratamos de um animal de uma pessoa carente, percebemos o quanto o cão ou o gato de estimação é importante, mesmo diante de tanta desolação. Os animais são tão importantes para as pessoas que um morador morreu afogado tentando salvar o seu cão”, disse Franklin.
Barraginha
O servidor público Franklin Oliveira conta que a sua luta pela defesa dos animais não é de hoje. “Foi há 30 anos”, disse, lembrando que resgatou animais vítimas da tragédia da Vila Barraginha, na Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH. “Na época, pertencia a outra ONG e montamos um posto de recolhimento de animais”, explicou. Em 1992, houve um deslizamento de terra na Barraginha, que soterrou mais de 150 barracos, matando 37 pessoas, ferindo centenas e deixando 1,7 mil desabrigados.
A vila foi formada em um terreno doado à Prefeitura de Contagem pela Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais. O local apresentava risco geológico, por ser o terreno à base de argila e um antigo depósito de lixo.
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