Preciso de adotantes para todos os animais. Não tenho mais condições de continuar.

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Ativista luta para manter abrigo com 80 animais abandonados

Protetor animal há cerca de 35 anos, o ativista Franklin Oliveira enfrenta dificuldades para manter sozinho a casa onde mora e alberga animais vítimas de maus tratos

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  Atualmente, ele tem cerca de 80 animais resgatados em casa
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  Protetor está à procura de um novo lar para ele e para os animais resgatados
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  Protetor está à procura de um novo lar para ele e para os animais resgatados
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  Animais foram resgatados por Franklin
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  Animais consomem cerca de meia tonelada de ração por mês
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  Franklin Oliveira enfrenta dificuldades para manter sozinho a casa onde mora e alberga animais vítimas de maus tratos

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PUBLICADO EM 30/04/15 - 18h38

JULIANA BAETA

É difícil falar sobre proteção animal em Belo Horizonte sem citar o nome de Franklin Oliveira, ex-servidor público que dedicou 35 anos de sua vida ao tema. Atualmente, com cerca de 80 animais resgatados em casa, ele terá que deixar o imóvel em que vive, na região da Pampulha, e colocar os cachorros e gatos que tutela para adoção.

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Morando de aluguel e com dívidas acumuladas, o protetor, de 46 anos, conta que começou na proteção animal quando tinha apenas 12 anos. “Eu era um garoto e vi na televisão um protesto de agricultores que acontecia na avenida Paraná. Os manifestantes estavam queimando pintinhos vivos. Aquilo me revoltou de uma forma, que saí da minha casa, no Maletta, e fui para lá. Me lembro de um cheiro muito forte de penas queimadas quando cheguei. Foi ali que eu decidi proteger os animais com a minha vida”, lembra.

A partir daí, ele passou a militar em prol dos direitos dos animais e esteve envolvido em vitórias importantes pela causa, como a proibição de animais no circo. “Mas ainda há muitas injustiças e maus tratos contra animais que precisam ser vencidas. A exposição e maus tratos dos bichos no Mercado Central é uma delas”, conta.

Nesta trajetória ele também fundou o Núcleo de Defesa Animal, presidiu a Sociedade Protetora dos Animais e foi técnico em ações de fauna e assessor de gabinete na Secretaria Municipal de Meio Ambiente até ser exonerado durante suas férias, há cerca de um ano.

Desde então, ele está desempregado e tenta pagar as dívidas com o dinheiro que recebe de doações. “Os animais consomem cerca de meia tonelada de ração por mês, o que dá mais ou menos R$ 2.400 mensais só para alimentá-los. Por isso preciso arrumar outro lugar para ficar e doá-los. Os animais que eu albergo em minha casa são vítimas de maus tratos e abandonos, e alguns deles são deficientes. Mas a maioria está pronta e em boas condições de saúde para serem doados. Eu preciso abrir mão deles até para eles terem uma vida melhor, porque aqui, com tanto animal, é difícil parar pra brincar, fazer um carinho. É por isso que eu promovo periodicamente mutirões para brincar com eles, para arrumar o terreno. E eles adoram brincar. São animais muito carentes que recebem todo mundo que vem aqui sempre com muito carinho”, conta. 

Atualmente, Franklin está à procura de um imóvel para alugar e diz que toda ajuda é bem vinda na tentativa de encontrar um novo lar para ele e para os animais resgatados.

Para quem quiser ajudar, o ativista disponibiliza seus dados para doações em seu blog na internet, que pode ser acessado clicando AQUI. Alguns animais que já estão prontos para adoção também são divulgados na página, periodicamente.

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Estes são alguns dos peludos aqui em casa.Em breve postarei mais fotos.