Este Blog foi criado (valeu Shirley) para ajudar na doação de animais abandonados que precisam de um lar permanente e divulgar as ações do ativista Franklin Oliveira e outros defensores dos animais. Acreditamos acima de tudo que compartilhando ações, salvaremos muitas vidas.
Afinal todos que defendem os animais são Assis.
Linda, Pretinho, Fofão, Nina,
Darling, Maluh, Pêpê, Jack, Luck, Rodolfo, Lobo, Neném, Ibirité, e vários
outros estarão a sua espera. Eles só querem uma chance de viverem felizes ao
seu lado.
FEIRA DO MELHOR AMIGO - EDIÇÃO ESPECIAL SHOPPING ESPAÇO BURITIS! Para que a feira seja um
sucesso, dependemos de vc!!! Participe!!!
Neste sábado dia 31 de
março.
Local: Avenida Professor Mário Werneck, 1560 - Buritis Horário: 10:00 às
15:00 Seja
solidário: Receberemos doações de
produtos para cães e gatos, rações, medicamentos veterinários, casinhas, jornais
e caminhas.
Se
vc não puder adotar um dos nossos protegidos, albergue provisoriamente,
ou apadrinhe um deles.
Ajude-nos
a salvar vidas!
Medicamentos
veterinários, rações (para cães e gatos), casinhas,
caminhas e telhas de pvc, serão bem vindos.
Sábado, dia 24, em ação conjunta com a Polícia Ambiental Militar e com o apoio da drª Baiti da PUC/MG, Vera e Tatiana (taxi-dog), estivemos no bairro São Cristóvão em Betim, onde fomos averiguar a denúncia de maus tratos á uma Jumentinha, sua filhote e os outros cavalos. Localizamos a jumentinha e sua cria pastando em uma praça próximo a casa de seu "dono", o seu Tarcísio carroceiro. Doutora Baiti, fez o exame clínico nos animais e constatou que necessitavam de atendimento especializado. Foi lavrado o B.O de flagrante delito para uma mula de mais de vinte e cinco anos, que ele ainda a usava na carroça. A jumentinha que apresentava uma lesão no olho e cicatrizes nos membros posteriores, que segundo seu Tarcísio foram em decorrência a um ataque de um cão. No referido ataque, o bichinho perdeu a visão do olho direito.Ele também foi apreendido, e por ter apenas um mês de vida, levamos a mãe dele também para amamentá-lo. Foram encaminhados para o Hosptital veterinário onde já receberam os primeiros atendimentos. Felizmente tudo correu bem. Porém, ainda tem quatro cavalos do seu Tarcísio que precisarão de acompanhamento, que serão prestados pela drª Baiti. Na falta de um transporte adequado para levar os bichinhos para o Hospital Veterinário, tive que contratar um caminhão baú mesmo, graças a drª Baiti que bancou a despesa. Agora precisarei muito da ajuda de vcs para bancar a estadia deles no haras hotel apartir de segunda-feira e também para o transporte. Ficarão lá em tratamento até que possam ser encaminados para fieis depositários, que não os explorem na carroça e os tratem com carinho e respeito.
Estou muitíssimo preocupado com o montante de dívidas que estou tendo com os resgates dos animais. Vcs não fazem idéia! Estou com dez cães que foram resgatados de situação de risco no canil hotel do Alexandre Viana. Cada cão sai a R$300,00 por mês. E cada cavalo sai á R$400,00 por mês no haras hotel (sem contar os gastos com internação, transporte, medicamentos, etc). Estou em busca de pessoas que vão realmente cuidar dos animais, e não simplesmente soltar no pasto. No mês passado vendi minhas coisas para inteirar o dinheiro. Só a hospedagem no canil do Alexandre no mês passado ficou em R$2.740,00. É muita loucura! Vejo as pessoas comemorando mais um resgate, mas infelizmente não fazem idéia dos gastos que existem por trás... Por favor precisarei de ajuda. Quem puder contribuir, poderá fazê-lo nas contas: CEF: Agência: 2333 - Operação: 001 - Cc: 45.001-9 BB: Agência:3857-1 - Cc: 20.022-0 - Itaú: Agência: 0637 - Cc: 62.754-8 Obrigado!!!
Amigos!
Agendei com a Polícia a Ambiental Militar duas apreensões de cavalos em
situação de maus tratos, para esta semana. Preciso da
ajuda de alguém que tenha daquelas carretinhas para transporte de
cavalos. Por favor, repassem a mensagem até conseguirmos esta ajuda.
Precisarei de ajuda também para bancar a despesa de internação deles no
Hospital Veterinário e para localizar adotantes com disposição de
aposentá-los pelo resto da vida. Nesta semana iniciarei uma Ação Entre
Amigos, para comprar uma carretinha para estas emergências,
pois sempre fico em apuros nestas situações. Interessados em ajudar, por favor manifestem-se.
Obrigado!
Amigos! Finalmente a nossa "Sagrada Vitória' teve alta do Hospital Veterinário da UFMG. Muito melhor agora, depois de tratada. Ficará albergada em um haras hotel, até que localizemos "fieis depositários" com disposição de aposentá-la pelo resto de sua vida. Obrigado a todos que ajudaram neste caso. Sem a ajuda de vcocês não seria possível salvá-la. Meus agradecimentos à equipe (Tião, Professoras, Renata, Maristela, drª Jaqueline, Álvaro) do setor de grandes animais do Hospital Veterinário da UFMG, e seu diretor professor Roberto Barakat. Outros animais estão necessitando de socorro. Um carroceiro me procurou. Está se aposentando e quer aposentar seu cavlo também. Me pediu ajuda para conseguir uma família com sítio, fazenda, etc, onde possa aposentar seu companheiro de longa data. Graças à seu cavalo. criou quatro filhos. Quem puder ajudar, faça contato.
Esta égua estava vagando ferida pela avenida Cristiano Machado desde sábado, quando recebi a ligação de uma senhora pedindo socorro. Como estava fora em outro resgate, a orientei sobre como proceder para socorrê-la. Porém, a pessoa nada fez. No domingo pela manhã recebi a chamada do Sargento Amaro da Polícia Ambiental, que havia sido empenhado na ocorrência, pedindo-me apoio para resgatar a égua que a esta altura já estava no Sagrada Família e apresentava um grande corte no baixo ventre, com intenso sangramento e bicheiras. O dr. Fernando Pinheiro até esteve lá, mas só aplicou Bactrovet no ferimento. Parti para lá, depois de tentar por horas o aluguel de um caminhão para transporte de cavalos ou uma cerretinha própria, mas sem sucesso aluguei um caminhão normal. Porém, todas as nossas tentativas para embarcá-la foram em vão. Decidimos então deixá-la no pátio do prédio em frente até a manhã seguinte quando consegui o caminhão do CCZ com a equipe de recolhimento do Curral, e então a embarcamos e levamos para o Hospital Veterinário da Federal, onde ficou internada recebendo todo o atendimento necessário. Em breve precisarei de um depositário fiel com sítio ou fazenda , onde ela possa viver o resto de seus dias pastando em tranquilidade, sem chicote ou o peso duro da carroça, e assim tenha o mesmo destino da éguinha Magali. Precisarei também de ajuda para bancar a internação no Hospital Veterinário da UFMG. Qualquer ajuda será muito benvinda! A batizamos de Sagrada Vitória, por motivos óbvios! Quem quiser ajudar, manifeste-se por favor...
sexta-feira, 9 de março de 2012
Amigos! A Magali teve alta do Hospital Veterinário da UFMG e já está em lindo Santuário mantido pelo Projeto "O Lobo Alfa". Que alegria! Não verá mais o chicote ou o peso da carroça em suas costas. Desfrutará de liberdade. Obrigado Crispim e a todos os que ajudarão em mais este resgate.
Infelizmente,
uma história que se repete. Animais de tração não merecem a atenção do
poder público. Aliás, nada que não tenha título de eleitor merece a
atenção do poder público.
Um dia,
alguém postou na rede uma denúncia sobre uma égua maltratada no Bairro
Estrela Dalva, que vivia puxando carroça na região. Segundo a denúncia, a
égua estava visivelmente debilitada, com uma ferida grave nos olhos e
várias outras pelo corpo.
Para
investigar o caso, foi armada uma operação conjunta entre o NFDA Núcleo
Fauna de Defesa Animal, a Polícia Ambiental Militar e a Delegacia do
Meio Ambiente, na qual se apurou a consistência da denúncia, sendo o
animal apreendido (resgatado, na linguagem dos protetores) e levado ao
um hospital veterinário.
De fato,
ela apresentava feridas pelo corpo, provenientes do excesso de peso
colocado na carroça, tinha uma grave infecção nos olhos e feridas nos
cascos. Até aí, nada que não pudesse ser tratado.
Pior
que tudo isso, as marcas de deformação óssea indicavam que a ela foi
imposto o peso das carroças, quando ainda era jovem, antes mesmo que
seus ossos tivessem a firmeza necessária para suportar a carga. Já
nasceu escrava e experimentou as chibatas e o peso do trabalho forçado
enquanto ainda era uma potra. Não lhe foi dado tempo pra crescer e se
fortalecer.
Ela já tem entre 15 e 20 anos de idade e sofreu toda sorte de agressões e maus tratos.
Seus olhos lacrimejavam em razão da infecção, mas poderia ser também em razão dos anos de sofrimento.
Não
se podia dizer que ela é dócil. Passiva e submissa talvez sejam
definições mais adequadas. Ainda assim, esboçou resistência na hora de
ser colocada no caminhão que a transportaria, indicando que não confiava
em humanos. Afinal, quais motivos ela teria para gostar de nossa
espécie?
Quando
foi vista pela primeira vez, ela comia uma melancia, pois era
alimentada com restos de sacolão. Por isso, seu protetor resolveu dar a
ela o nome provisório de Magali.
Já no hospital veterinário, se mostrava mais calma, embora ainda arredia.
Seus
dentes estavam deformados, o que a impedia de mastigar. A desnutrição
era evidente. Engolia pedaços grandes de alimento, que passavam por seu
estômago e intestinos sem serem completamente digeridos.
Os dentes foram grosados, permitindo a ela o básico pra se manter viva.
Alguns
dias de internação/tratamento e Magali recebia alta médica. Estava
longe de ser uma eguinha bem cuidada. É certo que ela ganhará peso, mas
não terá jamais a elegância dos cavalos selvagens. Roubaram-lhe a
juventude, a beleza, a alegria, a altivez. Roubaram-lhe a vida.
Quebraram-lhe a crina.
Não sabemos se ela esquecerá a vida que teve até aqui. Afinal, foram 20 anos de condicionamento.
Faltava
agora encontrar um destino pra ela. Precisava de uma justa e tranquila
aposentadoria, com pasto, espaço, sombras e sossego. O lugar existia e
parecia estar esperando por ela.
Foi
embarcada e seguiu viagem, ainda assustada e abatida. Mas seu destino
estava muito longe da civilização, em um lugar de difícil acesso.
Precisou ser desembarcada pelo menos um quilômetro antes de seu destino,
para seguir viagem a pé.
No desembarque, conheceu aquele que viria a ser o seu tratador, ou melhor, cuidador.
No
caminho, montanha acima, ela buscava qualquer coisa verde. Era visível a
fome e a vontade de experimentar capim novo, colhido na hora. Se ela
soubesse o pasto que a esperava no alto da montanha, não perderia tempo
com a grama do caminho.
Assim
que chegou ao destino, foi recepcionada pelo Casco, um touro que gosta
de lamber as pessoas. Ele nasceu no santuário e nunca deixou aquelas
terras. Conhece cada pedaço daquele chão.
E,
como se quisesse mostrar à Magali que por ali os humanos são
confiáveis, decidiu fazer o que mais gosta: lamber o seu tratador.
Aliás, se deixar, ele faz isso o dia inteiro. Mas em santuários, os
tratadores são de açúcar.
Depois
dessa recepção, recebeu ela os primeiros cuidados da Alícia, sua
adotante, que já se comprometeu a reservar metade de sua mesada pra
comprar petiscos para a Magali. Ela gosta de cenoura, maçã, milho verde e
até melancia. Muito apropriado o nome que lhe foi dado e que será
mantido.
Mas, de crianças, ela
agora receberá apenas os petiscos, mesmo que tenha que dividi-los com um
touro intrometido. Não sentirá mais o peso das carroças, de crianças,
de nada.
Talvez sinta o peso da vida, da idade, mas desses, não podemos livrá-la.
Um piquete especial todo formado em Tanzânia lhe foi oferecido. Ela começou a pastar e não parou enquanto estivemos por lá.
Uma
siriema resolveu aparecer, pra mostrar a ela que a área estava
protegida das cobras. Claro que os perigos existem, mas esperamos contar
a história da Magali nos próximos anos. Talvez ela ainda tenha alguns
anos de vida, quem sabe mais uns 10.
Não importa o tempo que ainda lhe resta. Importa a qualidade da vida que terá.
Não
pôde conhecer o bando de cavalos selvagens que vagam por aquelas terras
(Tieta, Bolinha e Estrelinha), porque estavam muito distantes quando de
nossa chegada.
Como equinos
costumam estranhar forasteiros, ela será mantida em piquete separado,
até que a turma se acostume com sua presença. Assim que os sinais de
agressividade se forem, será colocada junto aos demais, quando então
poderá experimentar uma vida que talvez conhecesse apenas em sonhos.
Na
despedida, uma última olhada para a Alícia, mostrando que sabia quem a
havia adotado. Afinal, gratidão e reconhecimento não são sentimentos
exclusivos humanos.
Esta matéria
ainda será atualizada. Mostraremos o encontro da Magali com sua nova
turma, sua adaptação, seu ganho de peso. Quem sabe conseguimos flagrar
um galope, mesmo que discreto?
Esperamos incentivar sitiantes e fazendeiros a olhar estes animais com outros olhos.
Aposentar um pangaré não custa nada, mas faz muito bem à alma.
Mais um resgate de Franklin Oliveira. NFDA Núcleo Fauna de Defesa Animal.